Nas cordas de um Violão canta-se a melodia das almas.
A cada dedilhada alguém está sofrendo calado,
Embriagando num copo de cerveja todas as suas magoas.
Por que certas canções doem tanto quando chegam aos nossos
ouvidos?
E sem compreender ficamos a imaginar
Como simples letras nos abalam tanto,
Como simples letras nos abalam tanto,
Destruindo toda a nossa estrutura de forma avassaladora,
Apertando tanto o
coração como se o tivesse nas mãos.
E se pararmos e olharmos, ao longe alguém insiste
Em dedilhar mais uma vez aquelas notas.
Acho que o Violão chora com pena de um pobre coração.
Da Hora
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