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Mostrando postagens de março, 2013

Suplico

Peço-te desculpas. Peço-te perdão. Assumo meu erro, Sei que fui culpado por você não está mais ao meu lado. Sei que não sou nenhum anjo, Porém, não me considero um demônio. Peço-te uma segunda chance, Para te provar que você completa meu humilde mundo. Confesso que não te dei valor só quando te perdi, E sim, quando te vi pela primeira vez. Admito que sofro por não poder compartilhar teu sorriso, Por não poder te abraçar a cada fim de tarde. Por isso Suplico teu perdão, tuas desculpas. Suplico teus beijos, teus carinhos. Suplico-te um pedaço do teu coração. Da Hora

Violão

Nas cordas de um Violão canta-se a melodia das almas. A cada dedilhada alguém está sofrendo calado, Embriagando num copo de cerveja todas as suas magoas. Por que certas canções doem tanto quando chegam aos nossos ouvidos? E sem compreender ficamos a imaginar Como simples letras nos abalam tanto, Destruindo toda a nossa estrutura de forma avassaladora, Apertando tanto o coração como se o tivesse nas mãos. E se pararmos e olharmos, ao longe alguém insiste Em dedilhar mais uma vez aquelas notas. Acho que o Violão chora com pena de um pobre coração. Da Hora

Samurai

Quando chego vou logo pro seu aconchego, Tiro os sapatos querendo ganhar um abraço. Beijo na nuca liberando de imediato o instinto safado. Não adianta fingir, sei que isso transcende tua armadura de gelo. Armadura ou coração? Às vezes nem tudo tem explicação. Sem saber o porquê vejo-me como um Samurai Que empunha a sua espada, Equilibrando seu próprio coração no fio da navalha. Mas essa é a vida de todo guerreiro, Viver sem medo, enfrentando todos os seus temores Como se fosse à coisa mais natural do mundo. Servir e proteger mesmo que o preço seja sua própria vida. Da Hora

Sufocar

Quero Sufocar toda tua tristeza com um beijo. Espalhar por todo seu corpo o mel do desejo. Lambuzar-me em teus carinhos, E gargalhar juntamente com seu sorriso. Sonhar uma realidade a dois, Sustentando a ideia de sermos um, por via dos sentimentos. Alcançar o ápice da felicidade, ver a inveja matando-se de ciúmes, Enquanto vivemos loucamente cada milésimo de nossas vidas. Da Hora Dedicado a Jéssica Oliveira